Ainda há muito preconceito e desigualdade para investimentos
Uma pesquisa realizada pelo instituto norte-americano #GEDI mostrou que o número de #mulheres #empreendedoras que desejam crescer 50% e empregar, no mínimo, 10 funcionários nos próximos 5 anos, cresceu 7% em uma escala global. Mas, para que esse sonho vire realidade, elas enfrentam barreiras sociais e econômicas, fazendo com que o caminho para o sucesso seja ainda mais desafiador. Nos últimos anos, o número de mulheres que começou a empreender cresceu muito, tanto no Brasil como em outros países. Atualmente, cerca de 30% de todos os negócios privados do mundo são operados ou têm como idealizador uma mulher. Esse dado seria promissor, se não fosse por um fato: apenas uma pequena parcela dessas organizações consegue ser considerada de alto impacto.
Mesmo com 80% dos empreendedores reconhecendo que muito ainda deve ser feito para que as mulheres sintam-se atraídas por cargos de liderança, apenas 13% acreditam que essas mudanças vão realmente sair do papel. Esse desencorajamento no ambiente de trabalho é refletido em dados: 43% das mulheres veem o medo do fracasso como o principal empecilho para não abrir a própria empresa. Com os homens, a mesma taxa cai para 34%.
Depois de aproximadamente 5 anos, as mesmas #mulheres que desejavam ascender de cargo já se conformaram com a atual posição por acreditarem que não são capazes ou não têm as habilidades necessárias para conquistar promoções.
As mulheres ainda sofrem julgamentos desiguais em relação aos homens, que são considerados “mais competentes” em assuntos relacionados a negócios. Essa discriminação torna mais difícil para as mulheres encontrar um ambiente propício para o desenvolvimento dessas habilidades.
Esse cenário é ainda pior em setores como tecnologia e informática, nos quais a presença feminina é extremamente baixa. Uma pesquisa realizada em 2015 revelou que a participação de mulheres nesse setor caiu 19%, mesmo com os avanços tecnológicos dos últimos anos.
O ambiente que temos hoje pode não ser o mais propício para as mulheres que desejam empreender, mas uma notícia é boa: as mudanças necessárias para esse cenário podem começar com todos nós, dentro e fora das empresas.”
Fonte: Sebrae Nacional e Endeavor Brasil
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